terça-feira, 29 de julho de 2008

...Ensaio sobre o pouco que sei sobre o MODERNO/ MODERNISMO...






















Basicamente...NADA, deixe que as imagens cheguem sem rótulos e serão sempre o que são.

...De todas as pessoas ainda vivas você é a mais legal...

Eu não queria ser romântica, nem efêmera demais aqui, mas se tudo isso é meu, quero falar de um presente que recebi do universo certa vez.
Dizer que rezei e pedi pra Deus é mentira, eu era tão pequena que acho que nem fazia isso com clareza, a única coisa que fiz foi lançar o pensamento bom de algo muito bom pro universo e isso voltou rápido e com a soma de muitos pensamentos bons, de japoneses, coreanos e até russos, dai eu acho que foi assim que aconteceu mesmo, não tenho muita certeza, mas entre todas as opções essa eu acho mais legalzinha!
Quando eu ganhei meu presente, (aquele dos pensamentos bons) eu pensei que era a coisa mais bonita que eu já tinha visto (sem demagogia) parecia uma daqueles da TV, cabeçuda e loira de olho azul, era muito bonita...E muito chata também ela queria aproveitar de seus encantos para maltratar as pessoas, e a gente fazia tudo que ela queria, dai num achei mas tão legal, comecei a fazer brincadeiras maldosas e de mentir pra ela só pra rir de sua ignorância, mas ai foi passando o tempo e era mais difícil de enganá-la, tinha que bolar as melhores mentiras do mundo.Fui me aprimorando a enganá-la sempre, e sempre consegui, dizia "olha hoje na sua escola vão dar brinquedos de graça" e ai ela ia pra escola num dia onde não tinha quase ninguém...hahahahahha...me diverti assim durante anos, até que percebi que ela não caia nas minhas mentiras porque ela era burra, não nada disso coisinha esperta ela, na verdade foi ela quem me enganou durante todos esses anos me fazendo mentir achando que eu era esperta, ela gostava disso e fingia acreditar em tudo até realmente acreditar...hummm, ela era realmente mais esperta que eu.E ao invés de ficar com raiva e querer matá-la, eu finalmente me rendi por completo a esse ser e aos meus 16 anos de vida e onze ao lado dela, redescobri aquela coisinha, e é ai que o texto muda.
Um dia com 16 anos eu redescobri a Aine, ela era alta, magra, loira, não tinha mais olho azul, mas falava super bem, me contava segredos estranhos (bem estranhos) e usava as minhas roupas (ficavam mais bonitas nela).
Ela falava do mundo, do mundo na visão dela e o modo como ela falava parecia o meu, o que eu tinha perdido a alguns anos atrás ela achou e pegou pra ela, ela falava rápido e sem virgulas e de todas as coisas que ninguém quer saber.
Foi ai que minha vida mudou e eu conheci alguém que pegava todos os meus jeitos e transformava em qualidades, conheci a Aine, o ser humano mais fantástico que ainda está vivo.
Minha melhor amiga, meu Presente eterno!
Ainda te engano se eu quiser viu!! :P


Dedicado a Aine Loureiro de Toledo, minha irmã, uma das poucas pessoas geniais ainda viva!

domingo, 27 de julho de 2008

...Ensaio sobre Closer...


Os seres humanos são impulsivos, e os que não são não são felizes. As atitudes impensadas são as verdadeiras, todos nós sentimos isso, mas elas são incertas, seus resultados são incertos, mas todos não são?!Mais uma vez, penso na honestidade dessa vez não como inatingível, mas como real, a honestidade real da promiscuidade das pessoas, e isso não é ruim, isso é humano.
Penso em tudo que gostaria de fazer cinco vezes antes de planejar de fato fazer, mas acabo nem fazendo, mais uma vez tudo isso pra nada, mas se faço logo que penso não volto atrás, e fico mais feliz, me sinto melhor e mais natural.
A POLIGAMIA é uma idéia inaceitável agora, mas quem sabe daqui a algum tempo, quando nos compreendermos melhor.
Quem sabe quando todo amor acabar, a gente não o ache por ai em outra pessoa pra trazê-lo de volta... Quem sabe?!

...Enquanto isso no reino dos meio honestos...


Se a gente tenta dizer toda a verdade pra alguém a gente acaba se sentindo culpado por ocultar algumas coisas sem querer, se a gente não diz, existe sempre o rótulo de desonesto pra nos perseguir.Mas e se a gente diz ?

Volto a me perguntar se o ser humano é mesmo ciente do que pode significar a verdade, se conhecemos tanto a nossa espécie pra poder ouvir qualquer coisa vindo dela e entender se estamos preparados para toda a honestidade que alegamos desejar como virtude em alguém. Por exemplo, se um homem sai com sua mulher e de repente, sem explicação aparente se lembra de outra e de como isso ou aquilo ao lado dela era incrível e diz imediatamente depois de formular a comparação o que acabou de fazer a mulher não suportaria, mas por quê?Se ela mesmo faz isso.

Combinamos que existem verdades que só machucam e são desnecessárias, tudo bem, mas como classificá-las exatamente?Todas as verdades machucam, e nós queremos ouvir todas as mais belas e antigas mentiras do mundo. "Eu te amo", "Você é a pessoa mais bela do mundo", "Você é a pessoa mais especial que já conheci", "Não. Eu nunca te trairia."... São todas frases tão vagas, mas existe uma real necessidade de ouvi-las.

Essas coisas me fazem entrar em conflito com todos os meus princípios e me perguntar "Até que ponto ESSE ser humano aguenta ou quer ouvir minhas verdades?" Não existe ponto na verdade não somos honestos e como todo bom desonesto mentimos quando dizemos "Seja sincero!"

Não seja a sinceridade não é uma característica social da nossa época, não tente ser um E.T., não comece a coisa sozinho, entre na dança e minta até pra você mesmo.
Os piores mentirosos são os meio honestos!

quinta-feira, 24 de julho de 2008

...Ensaio sobre T. P....


E foi ai que eu soube que existia um "termo" pra definir os meus sonhos e o que eu gostava de fazer (e até já fazia).Foi ai que eu pensei finalmente que no mundo, milhões de pessoas tinham o mesmo desejo que o meu, e foi desse desejo que bem provavelmente nasceu esse termo.Eu tinha o desejo de falar com o mundo com essa grande bolona e queria que as pessoas me ouvissem também, mas esse desejo não era um desejo artístico, não queria que as pessoas olhassem o mundo através dos meus olhos, eu queria gritar para que elas usassem seus próprios olhos e vissem o todo, onde eu sou só um pontinho de cor televisiva.
Eu não queria explodir bancos, eu queria que saíssem deles e de seus caixas eletrônicos notinhas de dinheiro do banco imobiliário; Eu não queria atacar caixas eletrônicos até destrui-los, eu queria DANÇAR COM ELES por horas; Eu não queria escrever frases de impacto pra que as pessoas sentissem vergonha de si, eu queria escrever frases pra que elas rissem de si; Eu não queria colocar uma grande baleia morta de mentira na praia pra que as pessoas se chocassem com os danos humanos ao meio ambiente, eu queria amontoar toda areia da praia num lugar só pra que as pessoas sentissem falta dela (LAND-ART??);eu não queria intimar gente rica por ser rica; eu queria fazer uma árvore com moedas de chocolate no centro da cidade para que os mendigos se sentissem ricos... e entre tantas coisas que eu queria fazer (e ainda vou) aparecem pessoas, livros, poesias, filmes e músicas me dizendo "Sim! Nós queremos isso."E daí eu me sinto grande como um profeta e acho que as pessoas merecem interrupções no seu dia-a-dia, porque elas pedem isso ao mundo, e o mundo fala aos meus ouvidos.
Se o que faço não mudar a vida de mais ninguém (além da minha), isso está errado, mas se uma pessoa me viu e ficou feliz pelo resto do dia com isso sem nenhuma explicação racional o que faço vale!
Um ato consciente de uma vida deliberadamente BELA... É ISTO... Isto é o tal
TERRORISMO POÉTICO (T.P.) pra mim!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

...Ser ou não ser? Não ser!!...


Sabe aquela velha história de manos do mundo inteiro que repetidas vezes ouvimos "o dinheiro, compra tudo,amizades, mulheres, e até princípios", pois é...


Estar ao lado dele me entedia, pior do que isso, me enoja profundamente a forma como fala das coisas, repetitivo como o pai do Hamlet, só aparece pra falar a mesma coisa ou pra falar de sua própria vida como algo importante a ser lembrado e admirado pelos outros, terminando com a maldita frase "o que eu tirei disso tudo? Bom...eu estou vivo né?!".Como se fosse um grande feito DELE (e não de Deus ou sei lá) estar vivo.Grande coisa estar vivo, eu estou viva, as plantas estão vivas, os cães estão vivos e todos esses são mais importantes que ele porque não têm a falta de vergonha na cara de se vangloriar por simplesmente "não ter morrido até hoje".Mas pode ter certeza de que muito diferente desse pobre adolescente depre que foi o Hamlet, eu não vou ficar louca por causa dele.Eu nunca mais vou precisar ouvir idéias idiotas sem discutir, pelo menos não as idéias idiotas dele, não sei o que me faz ter educação com ele em momentos como esse.

Hoje é o fim de uma prostituição mental que estava estragando meu cérebro e por isso vou comemorar evitando ao máximo vê-lo.

Toda mãe é santa, até a minha, então que ele não pergunte nunca mais dela, nem diga o quanto a ama, eu não quero saber, ele não merece nem possuir esses sentimentos, ELA É SANTA!

Felizmente não te desejo mal, então isso não vai voltar pra mim não, mas espero que você continue nessa sua incrível e exclusiva arte de viver bem longe de mim. Essa não é a vida que eu quero!

Um brinde ao fim da prostituição mental pelo dinheiro, e um seja bem-vindo de volta à minha LIBERDADE IMAGINÁRIA!



Dedicado a um imbecil que me ensinou que se chamava papai!

terça-feira, 22 de julho de 2008

...Ensaio sobre o CAOS...



Procurar o Caos dentro do meu corpo é mais do que assumir que ele existe, é entendê-lo como belo, como a coisa mais natural e incrível que poderia sair de dentro de mim. Agora se além de procurá-lo eu realmente desejo encontrá-lo é necessário desfazer-me de velhos conceitos impostos e procurar as batidas dos tambores dentro do corpo, e isso não é tão fácil quanto parece, não é simplesmente dizer "Tá bom o papai Noel não existe" ou "Eu vivo numa gaiola de ouro"é desprender-se da concepção de "desprender-se" que se tem, é começar do zero de novo e ouvir o meu corpo, e só ele, claro que atualmente é impossível ouvir só o corpo e desprender-me de todas as concepções, pois então, tenho que deixar que o CAOS venha e modificado pelo tempo que seja, com sua beleza madura e se mostre, se mostre talvez mais CAOS por ter ficado tanto tempo reprimido, se mostre mais destrutivo, mais pés no chão, e com muito mais contato visual humano e honesto que é o que dá mais medo (ou você nunca se perguntou porque é tão legal olhar dentro do olho do Alex do Laranja Mecânica no começo do filme, isso porque ele é uma personagem, por alguns segundos?Porque você vê o CAOS e deseja ele tanto quanto Alex).
O que aconteceu todos esses anos comigo, com você e com todo mundo meu amigo é que enganaram a gente direitinho.Fizeram a gente enxergar o CAOS de forma distorcida e ruim, e associaram uma série de prazeres primitivos NOSSOS a esse contexto "RUINZIM".Mas agora a gente caminha para a verdadeira PRÁTICA mental que é duvidar, chegamos a um ponto que temos que voltar a ser DESCARTES e começar do zero...do zero mas de dentro onde está a resposta pra tudo.Vou abrir os mortos e procurar, no cheiro da carne...a reposta deve estar lá, talvez mas visível neles do que em mim.

..."Eu vou morrer quando eu quiser!"...


Hum... ontem começou tudo de novo, a vida começa varias vezes pra cada um de nós, percebi que não coloco mais data nas coisas, talvez eu queira que elas sejam eternas, como dizia Shakespeare "guardar alguma recordação sua seria admitir que posso esquecê-la",então eu estou deixando pra memória trabalhar no futuro e se lembrar por si.Pensando no tempo vi que ele realmente passou rápido, e que eu começo a usar muito essa frase como meus pais e avós, talvez daqui a só um pouquinho eu fique muito mais parecida com eles.E o tempo continua passando, como por exemplo, agora eu poderia estar correndo pelo quarteirão quando estou aqui, mas o tempo que passa é o mesmo, ou não?
A gente tem data de nascimento justamente porque vai morrer, que nem um enlatado... data de validade, mas se as palavras não são datadas elas ficam, e se o sentimento é humano, ele é universal.
Mas pensando bem pra quê que eu quero a eternidade das palavras, eu quero nascer e morrer como num processo circular e natural, como o Rei Leão, num ciclo sem fim, porque se até o Mufaza morreu, porque que eu acho que vou ser eterna (Mesmo que seja em palavras)?
Quero que tudo morra e ao mesmo tempo viva o que tiver pra viver, se tiver que ser como Shakespeare que seja, se tiver que ser como João da Silva, que seja também... que as coisas, pessoas e palavras vivam o quanto queiram viver até o dia de sua morte!E sem tormento...de ninguém!
Vai Dercy, vai que foi sua vontade, morrer quando quisesse!

Obs.: Dedicado a Dercy, uma mulher incrível, contemporânea, e que desafiou todas as crenças ficando até quando quis!

domingo, 20 de julho de 2008

...De uns tempos pra cá...

Foi em algum desses dias que já passou que percebi; eu não escrevia mais cartas, não sabia mais fazer isso, não sabia mais descrever as coisas para que parecessem palpáveis no papel, não tinha mais quase amigos para fazê-lo também, porque escrever cartas não é tão simples agora, eu precisaria de um amigo em quem confiasse a quem não devesse muita coisa (nem dinheiro, nem satisfação, talvez só amor), e também precisaria ter algo para contar, algo que ele não soubesse, e tivesse interesse em saber, isso parece fácil, tendo em vista só estes itens, mas pra mim não é tão fácil porque me falta o primordial: VONTADE.Não tenho vontade de ver ninguém, não tenho quase saudades recentes de alguém, tenho saudades nostálgicas de datas (não de gente), e isso me faz lembrar o que muita gente já me dizia antes "um dia você vai crescer, e rir de tudo que você está fazendo", cresci e não estou rindo, não estou me achando superior aquela data, estou me achando chata.Como tudo era maravilhoso naquela época...blá blá blá, não vou começar esse discurso, quem viveu sabe como foi, e como eu era, mas talvez não saiba o que sou agora, ninguém parece saber.Por isso PAREI, e foi agora mesmo nesse dia, parei de tantas coisas chatas parei de me cobrar, de tentar ser mágica e infantil aos olhos alheios.
Fui ver o sol, o sol nascer e dividir o céu em cores, e aquela visão maravilhosa que um milhão de pessoas, quadros, fotografias, poetas e músicos tentam descrever com um milhão de palavras, eu vim que só podia ser uma coisa... FÁCIL;e essa visão fácil do mundo, me deu um novo propósito fácil de vida, não vou ser natureba, não vou ser budista, não vou ser nada disso, a partir de agora... Faço o resgate do presente EU dentro de mim.