quinta-feira, 27 de novembro de 2008
...Essa escuridão que me preenche o vazio...
...Estava fazendo um trabalho pra facu (mas do que atrasado) sobre o Goya, um quadro particularmente escuro "Peregrinação de Santo Isidro" e pensando em como toda essa angustia, essa escuridão, esse medo, essa deformidade anatômica dele, assustava mas atraia, me atraia, e era belo...como o disforme pode ser tão belo.
Dai meio que a esmo abri a SOMA+ desse mês, e dei de cara com uma imagem escura..muito escura, tão escura quanto o Goya, e fiquei ali absorta numa escuridão tão homogênea, tão expressiva, neste momento as cores me ganharam e eu fiquei apaixonada.
Claro... Apaixonada, afinal que palavra definiria melhor a sensação de êxtase total, de preenchimento do vazio niilista, de admiração, de compreensão da alma, como quando todas as mulheres do mundo ouvem Chico Buarque e pensam "Nossa esse cara me entende!!", pois é... Pensei... "esse cara me entende!"
Esse cara... DANTE HOROIWA! Me fez apaixonada mais uma vez pela arte, a sua arte! Apaixonada pelas suas figuras magras, pontudas e ve-las dançando (ah!! o que foi mais legal, imaginá-las dançando)... E apaixonar-me pela sua mistura de cores.
Um artista verdadeiro a gente reconhece por trazer sensações verdadeiras pra quem o assiste... muito bem... Então, eu achei mais um artista de verdade!
Samurai e malandro, ganha a aposta visual, ora por um golpe de lâmina, ora por um jogo de cintura. Tão rápido que nos pega de surpresa; quando menos se espera, a obra já está ali.E então o golpe ou a ginga que o produziu parece tão simples que é quase um desaforo.
Uma mistura de Paulo Leminski com Goya... Uma pessoa que eu adoraria conhecer!
Para descrevê-lo com palavras de outros... Não um outro qualquer.
"Isso sim me assombra e deslumbra
Como é que o som penetra na sombra
E a pena sai da penumbra?"
PAULO LEMINSKI
Para quem quiser experimentar:
www. myspace.com/horoiwa
terça-feira, 21 de outubro de 2008
...passa um, todos passarão...
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
...Uma valsa para três...
Segue a pé, vai dormir na casa da namorada. Ela tem um noivo distante. Ele acha que tem uma outra namorada nem tão distante assim.Mas já acabou e ele não sabe.Vai sofrer quando souber.O outro já sabe.E sofre agora.Ele sofre agora só de pensar que todos sofrerão e um dia serão desses amigos que dizem que está tudo bem mas quase não se vêem, pouco se falam.
...Testando o desapego...
Eis que mais uma vez me deparo com o efêmero, e ele parece a cada reencontro mais real, mais inevitavelmente possível.
Há pouco tempo falava com minha amiga Lari, o quanto admirava São Francisco de Assis, que quando era adolescente não acreditava muito em Deus, mas nele acredita, o admirava tanto que até pensei em entrar em sua ordem. E agora, um Deus da Idade Média, testa minha admiração e meu desejo de exemplificá-lo em mim. Testa o meu desapego.
E não está sendo fácil!Não tenho a pretensão de ser Francisco, mas gostaria de entender de verdade sem demagogias o que seria esse real desapego. Mesmo que ele fosse adaptado a minha realidade, mesmo assim eu gostaria de me sentir inteiramente capaz de doar-me e também as minhas "coisas".
Minhas coisas escorregam entre os dedos, e eu gostaria de achar a beleza nisso, de vê-las livres como tende ser.
Aceito a idéia, não o sentimento.
Talvez eu realmente nunca vá entender se continuar chamando tudo o que eu acho que me pertence de "coisas".
Não sou tão boa no desapego, gostaria de ensaiar mais antes de ser testada, mas a gente não escolhe.
Entendo que tudo isso passará, mas acredito também que muita coisa muda com isso, inclusive espiritualmente pra mim.
Não sei mais o que dizer...
A tristeza que sinto faz doer os ossos...
terça-feira, 12 de agosto de 2008
...Idéias Coloridas...
Meu blog estava meio sombrio e escuro com o ultimo post então eu decidi escrever sobre uma sensação colorida.
Quando eu era criança (e isso não faz muito tempo), eu sonhava acordada quase todos os dias, sonhava que um dia desses eu teria uma piscina me Mini M&M's pra mergulhar, que nem o Tio Patinhas faz com o dinheiro dele, eu faria com chocolate, mas num é qualquer chocolate, o M&M's só é gostoso porque tem cores.E as cores fazem a vida ter gosto de chocolate.
Minha pro de Anatomia disse que a cor preferida da filha dela era rosa, e que ela não tinha cor preferida, eu fiquei triste, porque ter cor preferida é querer ser colorida, será que ela num quer mais ser colorida?Minha cor preferida é o amarelo, mas eu uso todas porque dai eu num enjoo e fico com saudades as vezes renovo a relação de preferência!!
Também queria ter uma piscina de Yakut, porque Yakut é tão gostoso e acaba tão rápido, porque não vendem Yakut de litro?Não sei... Minha vó me disse que era porque da dor de barriga beber muito Yakut, eu não sei também disso não, porque eu sempre bebi tão pouquinho...
Eu, na verdade queria ter uma casa grande feita de doces (principalmente balas de goma e algodão doce) e dentro dela ter as piscinas de varias coisas separadas pra quando eu quisesse uma coisa só.
Dai eu pensava nisso todo dia (porque eu era muito guloso e meus doces sempre acabavam primeiro) e combinava comigo mesma que seria a primeira coisa que eu faria quando tivesse dinheiro... uma casa de doces pra eu comer até ficar velha...
Quando eu era criança também queria ser um desenho daqueles que cantam e de repente descobrem que sabem voar, ou que amam alguém... eu gosto da Pocahontas, porque ela faz as duas coisas (tem uma hora no desenho que ela quase voa tah, antes que vc corte a minha brisa).Também queria ser invisível, porque dai eu ia poder ficar nas lojas de brinquedos e ia poder comer os doces das docerias sem ninguém ver.Eu sonhava sempre que o dono da doceria fechava a loja e me esquecia lá dentro, ai na manhã seguinte eu tinha comido tudo.hahahahahahahaha, como era gostoso.
Saber que no fundo eu ainda desejo tudo isso, me faz ter idéias coloridas e não esquecer da minha criança...e das minhas piscinas!!!
MORAL DA ESTÓRIA: Lembre-se do seu maior desejo de infância e tente realizá-lo...vale muito a pena, e te fará dar boas risadas e ter idéias coloridas para viver!
Dedicado pra mim!!!! =D
domingo, 10 de agosto de 2008
...Um Pra Você Três Pra Mim...
A primeira parte está em baixo!!
Eu estava lá o tempo todo com mais oito pessoas e enquanto aquelas crianças apanhavam eu sentia uma dor enorme no coração, nos primeiros tapas eu pensei "Nossa, que mãe violenta, pobres crianças, não têm culpa foi um acidente!”, e as vi apanhar.
Da segunda vez pensei “Nossa! Se eu tivesse 20 reais na carteira eu dava pra ela e intervinha nisso agora mesmo, diria tome aqui, compre outra garrafa e pare com isso”, e as vi apanhar.
Da terceira vez eu pensei “Que mulher maldita, ela gosta de fazer isso, de culpar essa menininha que não tem nem tamanho pra ter feito isso de propósito, só pra bater nela”. E as vi apanhar.
Da quarta vez foi quando a irmã mais velha chorou e eu senti uma imensa vontade de chorar também, pensei na minha irmã e no quanto eu a amava, o quanto eu gostaria que o mundo fosse silencioso e colorido pra ela desde que nasceu, e pensei “Se ela fizer isso de novo eu faço alguma coisa”. E as vi apanhar.
Da quinta eu a vi levantar o braço e pensei “agora!”, mas hesitei num pensamento rápido de “não, não é da minha conta”, e depois que o tapa chegou ao corpo, fez um barulho terrível e eu pude sentir a dor, eu gritei.
“Você é loca?! Você vai ficar batendo nessas meninas até quando por causa dessa merda dessa garrafa? Olha o tamanho delas.”
Ela me olhou com uma cara assustada, como de quem esperava uma agressão física a qualquer momento, me olhou com uma cara muito pior, com muito mais medo do que as menininhas sentiam dela, olhou para o guarda-chuva na minha mão que balançava freneticamente enquanto eu falava e provavelmente imaginou-se apanhando com ele.Respondeu-me então numa voz fraca e com medo, quase que tentando não responder:
“Isso não é problema seu elas são minhas filhas”.
Eu fiquei mais irritada e olhando pra ela com todo o ódio que eu sentia até pelo mundo disse gritando:“Não interessa, você não tem esse direito,você é o tipo de pessoa que deveria apanhar todos os dias do seu marido, eu vou derrubar o resto das suas compras e eu quero ver se você vai me bater.”
Distanciei-me furiosa, porque o pouco do “civilizado” que existia dentro de mim, me avisou que meu próximo passo seria matar aquela mulher no braço.
O ônibus dela passou primeiro do que o meu, e ela foi embora sem falar mais nada, eu tremendo de ódio pude refletir, e não me senti nem um pouco heróica... eu esperei...eu hesitei...e eu deixei aquelas crianças apanharem tendo consciência de que aquilo estava errado.
Que merda de ser humano eu sou? Que merda de artista eu sou?Que merda eu finjo que faço todos os dias quando estudo se eu não sei agir no momento certo...
A culpa era também das outras 8 pessoas que estavam ali e não fizeram nada, mas era principalmente minha, porque quando aponto um dedo para alguém existem outros três apontados pra mim (e são meus próprios dedos), as pessoas não me aprovaram com olhar depois que eu gritei, elas me olhavam como se a louca fosse eu, tamanha era a indiferença de todos, mas eles não tem tanta culpa quanto eu, e a indiferença deles é bem menor do que a minha, porque eu estudei e estudo ainda pra fazer de tudo isso um lugar melhor, eles não, eles eu não sei, eu gasto o meu tempo discutindo propostas de intervenções na vida alheia, eles não, eu me incomodei seriamente com tudo desde o começo eles não...
E aquelas crianças só apanharam porque eu demorei a agir, o meu “bom senso social”, me cegou e me fez autocríticas, enquanto elas apanhavam, eu refleti e não agi, eu falhei na minha própria filosofia, só porque não gosto de extremos não quis ver a hora em que ele se fez necessário, quis esperar a aprovação do mundo, os aplausos, uma cueca por cima da roupa, ou só o ônibus só isso...
No fundo a maior indiferença é a que fazemos com nós mesmos, desrespeitando nossos princípios, e andando na mesma linha que o resto do gado...
Mas um erro serve para muitas coisas, inclusive, para não errar de novo...
Eu estava lá o tempo todo com mais oito pessoas e enquanto aquelas crianças apanhavam eu sentia uma dor enorme no coração, nos primeiros tapas eu pensei "Nossa, que mãe violenta, pobres crianças, não têm culpa foi um acidente!”, e as vi apanhar.
Da segunda vez pensei “Nossa! Se eu tivesse 20 reais na carteira eu dava pra ela e intervinha nisso agora mesmo, diria tome aqui, compre outra garrafa e pare com isso”, e as vi apanhar.
Da terceira vez eu pensei “Que mulher maldita, ela gosta de fazer isso, de culpar essa menininha que não tem nem tamanho pra ter feito isso de propósito, só pra bater nela”. E as vi apanhar.
Da quarta vez foi quando a irmã mais velha chorou e eu senti uma imensa vontade de chorar também, pensei na minha irmã e no quanto eu a amava, o quanto eu gostaria que o mundo fosse silencioso e colorido pra ela desde que nasceu, e pensei “Se ela fizer isso de novo eu faço alguma coisa”. E as vi apanhar.
Da quinta eu a vi levantar o braço e pensei “agora!”, mas hesitei num pensamento rápido de “não, não é da minha conta”, e depois que o tapa chegou ao corpo, fez um barulho terrível e eu pude sentir a dor, eu gritei.
“Você é loca?! Você vai ficar batendo nessas meninas até quando por causa dessa merda dessa garrafa? Olha o tamanho delas.”
Ela me olhou com uma cara assustada, como de quem esperava uma agressão física a qualquer momento, me olhou com uma cara muito pior, com muito mais medo do que as menininhas sentiam dela, olhou para o guarda-chuva na minha mão que balançava freneticamente enquanto eu falava e provavelmente imaginou-se apanhando com ele.Respondeu-me então numa voz fraca e com medo, quase que tentando não responder:
“Isso não é problema seu elas são minhas filhas”.
Eu fiquei mais irritada e olhando pra ela com todo o ódio que eu sentia até pelo mundo disse gritando:“Não interessa, você não tem esse direito,você é o tipo de pessoa que deveria apanhar todos os dias do seu marido, eu vou derrubar o resto das suas compras e eu quero ver se você vai me bater.”
Distanciei-me furiosa, porque o pouco do “civilizado” que existia dentro de mim, me avisou que meu próximo passo seria matar aquela mulher no braço.
O ônibus dela passou primeiro do que o meu, e ela foi embora sem falar mais nada, eu tremendo de ódio pude refletir, e não me senti nem um pouco heróica... eu esperei...eu hesitei...e eu deixei aquelas crianças apanharem tendo consciência de que aquilo estava errado.
Que merda de ser humano eu sou? Que merda de artista eu sou?Que merda eu finjo que faço todos os dias quando estudo se eu não sei agir no momento certo...
A culpa era também das outras 8 pessoas que estavam ali e não fizeram nada, mas era principalmente minha, porque quando aponto um dedo para alguém existem outros três apontados pra mim (e são meus próprios dedos), as pessoas não me aprovaram com olhar depois que eu gritei, elas me olhavam como se a louca fosse eu, tamanha era a indiferença de todos, mas eles não tem tanta culpa quanto eu, e a indiferença deles é bem menor do que a minha, porque eu estudei e estudo ainda pra fazer de tudo isso um lugar melhor, eles não, eles eu não sei, eu gasto o meu tempo discutindo propostas de intervenções na vida alheia, eles não, eu me incomodei seriamente com tudo desde o começo eles não...
E aquelas crianças só apanharam porque eu demorei a agir, o meu “bom senso social”, me cegou e me fez autocríticas, enquanto elas apanhavam, eu refleti e não agi, eu falhei na minha própria filosofia, só porque não gosto de extremos não quis ver a hora em que ele se fez necessário, quis esperar a aprovação do mundo, os aplausos, uma cueca por cima da roupa, ou só o ônibus só isso...
No fundo a maior indiferença é a que fazemos com nós mesmos, desrespeitando nossos princípios, e andando na mesma linha que o resto do gado...
Mas um erro serve para muitas coisas, inclusive, para não errar de novo...
...A Coisa Toda...
No Sábado entrei em casa aos prantos, meu coração batia num ritmo desordenado como que perdido, não sabendo mais o seu lugar, meu namorado ficou assustado e eu lhe contei sobre o que pensava...
Estava num ponto de ônibus ás 11h00min da manhã esperando o ônibus que me deixaria na porta de casa, o dia estava frio e eu estava bem agasalhada e com um guarda-chuva daqueles grandes, daqueles verdadeiros que não são sombrinhas, esperando que o dia piorasse o seu humor. E vi numa espécie de banco cimentado encostado a parede, duas crianças lindas e bem diferentes uma da outra, uma deveria ter uns sete anos a outra uns três no máximo. A de sete estava vestida com um conjunto de moletom daqueles que parecem masculinizar as meninas, mas era uma menina, uma menina que parecia um menino, com penteado de menino, roupas de menino, mas com um rosto doce e feminino, era branca, magra e tinha os cabelos castanhos bem claros. A outra pequenina parecia mais uma chinesa, tinha um cabelo bem preto, um olhinho puxado para baixo e roupinhas quentinhas e coloridas de crianças nessa idade.
A mãe carregava algumas sacolas de compras, pousou-as sobre esse “banco” ao lado das meninas e olhou na direção em que o ônibus deveria vir.
Não vi como foi, porque também olhava para a direção dos ônibus, mas de repente ouvi um barulho pesado e agudo vindo do chão.
Quando olhei, uma garrafa de vinho manchava o chão, e a mulher, que deveria ser a mãe ficou furiosa e começou a gritar chamando a atenção das outras oito pessoas que estavam no ponto de ônibus conosco.
Ela praguejava, tentando salvar a garrafa ou o conteúdo dela e depois que percebeu que era vã a tentativa virou-se contra a menina menor e deu-lhe alguns fortes tapas no rosto, na cabeça, nas mãos, e no peito indicando toda a culpa que ela tivera pelo incidente, a menina sem saber exatamente porque apanhava (acredito eu) começou a chorar, e então a mulher continuou batendo nela com algumas pausas sempre dizendo para a menina porque ela estava apanhando, e que ela não deveria ter sido tão xereta, e que ela pensava que dinheiro caia do céu para quebrar aquilo daquela forma, entre outras coisas e muitos palavrões.Parou por alguns instantes depois voltava a dar tapas na menina, assim bem de repente, como que querendo pega-la desprevenida, a irmã (ou não) segurava a menina no colo e falava baixinho ao seu ouvido coisas bonitas, falava da cor dos carros que passava, e de como o silencio era bonito (eu lia seus lábios), e a menininha sentindo-se mais segura parava de chorar e colocava a mão na boca para não fazer barulhos.A mãe vendo aquela cena teve uma estranha reação, e bateu novamente com a mesma força na mão da menina dizendo: “Tire esses dedos da boca!”.E a menininha voltava a chorar de dor pelo tapa, e a mãe voltava a reclamar pelo prejuízo, essa cena se repetiu, e parecia que a mãe queria que a menina voltasse a chorar quando a batia ao mesmo tempo que dizia: “E para de chorar!”.
Da terceira vez então, a mãe se irritou com a irmã mais velha e lhe deu também alguns tapas dizendo que a culpa também era dela, a irmã mais velha, que até então era a única pessoa madura e humana naquele lugar começou a chorar ainda tentando acalmar a irmã, mas suas lágrimas tinham peso maior, doíam mais em todos os lugares.
A mãe continuou não como quem educa um filho pela metodologia mais severa, mas como quem sentia prazer em ver, ouvir e sentir o sofrimento alheio, deu-lhe um empurrão na cabeça que quase a tirou do colo da irmã, e foi só ai então que eu gritei...
Continua...
terça-feira, 5 de agosto de 2008
...O Homem sonha, e isso é natural!...
Um dia um homem chamado Franz Reichelt, mudou a minha vida!
Um dia um homem olhou para o céu e viu um imenso azul;
Um dia um homem olhou para o céu e pensou que aquilo poderia ser todo um universo a parte,
Um dia um homem olhou para o céu e percebeu que era pequeno e limitado;
Um dia um homem olhou para o céu e percebeu que nada do que pudesse fazer ali embaixo seria tão incrível quanto o que poderia fazer ai em cima;
Um dia um homem olhou para o céu e pensou se lá em cima também não existiriam pessoas;
Um dia um homem olhou para o céu e viu que lá é mais espaçoso;
Um dia um homem olhou para o céu e sorriu;
Um dia um homem olhou para o céu e viu o futuro;
Um dia um homem olhou para o céu e sonhou;
Um dia um homem olhou para o céu e invejou os pássaros;
Um dia um homem olhou para o céu e começou a planejar;
Um dia um homem olhou para o céu e desejou senti-lo de perto;
Um dia um homem olhou para o céu e quis voar;
Um dia um homem olhou para o céu e fez cálculos;
Um dia um homem olhou para o céu e costurou asas;
Um dia um homem olhou para o céu em 1911;
Um dia um homem olhou para o céu e acreditou em tudo;
Um dia um homem olhou para o céu e subiu no lugar mas alto que conhecia;
Um dia um homem olhou para o céu e se vestiu de asas;
Um dia um homem olhou para o céu e teve medo;
Um dia um homem olhou para o céu e saltou;
Um dia um homem olhou para o céu e compreendeu tudo;
Um dia um homem olhou para o céu e voôu!
O sonho não foi vão, o vôo não foi vão, a vida não foi vã!
Dedicado à um homem que sonhou tão alto que inspira meus sonhos mais pequenos...
terça-feira, 29 de julho de 2008
...De todas as pessoas ainda vivas você é a mais legal...
Eu não queria ser romântica, nem efêmera demais aqui, mas se tudo isso é meu, quero falar de um presente que recebi do universo certa vez.
Dizer que rezei e pedi pra Deus é mentira, eu era tão pequena que acho que nem fazia isso com clareza, a única coisa que fiz foi lançar o pensamento bom de algo muito bom pro universo e isso voltou rápido e com a soma de muitos pensamentos bons, de japoneses, coreanos e até russos, dai eu acho que foi assim que aconteceu mesmo, não tenho muita certeza, mas entre todas as opções essa eu acho mais legalzinha!
Quando eu ganhei meu presente, (aquele dos pensamentos bons) eu pensei que era a coisa mais bonita que eu já tinha visto (sem demagogia) parecia uma daqueles da TV, cabeçuda e loira de olho azul, era muito bonita...E muito chata também ela queria aproveitar de seus encantos para maltratar as pessoas, e a gente fazia tudo que ela queria, dai num achei mas tão legal, comecei a fazer brincadeiras maldosas e de mentir pra ela só pra rir de sua ignorância, mas ai foi passando o tempo e era mais difícil de enganá-la, tinha que bolar as melhores mentiras do mundo.Fui me aprimorando a enganá-la sempre, e sempre consegui, dizia "olha hoje na sua escola vão dar brinquedos de graça" e ai ela ia pra escola num dia onde não tinha quase ninguém...hahahahahha...me diverti assim durante anos, até que percebi que ela não caia nas minhas mentiras porque ela era burra, não nada disso coisinha esperta ela, na verdade foi ela quem me enganou durante todos esses anos me fazendo mentir achando que eu era esperta, ela gostava disso e fingia acreditar em tudo até realmente acreditar...hummm, ela era realmente mais esperta que eu.E ao invés de ficar com raiva e querer matá-la, eu finalmente me rendi por completo a esse ser e aos meus 16 anos de vida e onze ao lado dela, redescobri aquela coisinha, e é ai que o texto muda.
Um dia com 16 anos eu redescobri a Aine, ela era alta, magra, loira, não tinha mais olho azul, mas falava super bem, me contava segredos estranhos (bem estranhos) e usava as minhas roupas (ficavam mais bonitas nela).
Ela falava do mundo, do mundo na visão dela e o modo como ela falava parecia o meu, o que eu tinha perdido a alguns anos atrás ela achou e pegou pra ela, ela falava rápido e sem virgulas e de todas as coisas que ninguém quer saber.
Foi ai que minha vida mudou e eu conheci alguém que pegava todos os meus jeitos e transformava em qualidades, conheci a Aine, o ser humano mais fantástico que ainda está vivo.
Minha melhor amiga, meu Presente eterno!
Ainda te engano se eu quiser viu!! :P
Dizer que rezei e pedi pra Deus é mentira, eu era tão pequena que acho que nem fazia isso com clareza, a única coisa que fiz foi lançar o pensamento bom de algo muito bom pro universo e isso voltou rápido e com a soma de muitos pensamentos bons, de japoneses, coreanos e até russos, dai eu acho que foi assim que aconteceu mesmo, não tenho muita certeza, mas entre todas as opções essa eu acho mais legalzinha!
Quando eu ganhei meu presente, (aquele dos pensamentos bons) eu pensei que era a coisa mais bonita que eu já tinha visto (sem demagogia) parecia uma daqueles da TV, cabeçuda e loira de olho azul, era muito bonita...E muito chata também ela queria aproveitar de seus encantos para maltratar as pessoas, e a gente fazia tudo que ela queria, dai num achei mas tão legal, comecei a fazer brincadeiras maldosas e de mentir pra ela só pra rir de sua ignorância, mas ai foi passando o tempo e era mais difícil de enganá-la, tinha que bolar as melhores mentiras do mundo.Fui me aprimorando a enganá-la sempre, e sempre consegui, dizia "olha hoje na sua escola vão dar brinquedos de graça" e ai ela ia pra escola num dia onde não tinha quase ninguém...hahahahahha...me diverti assim durante anos, até que percebi que ela não caia nas minhas mentiras porque ela era burra, não nada disso coisinha esperta ela, na verdade foi ela quem me enganou durante todos esses anos me fazendo mentir achando que eu era esperta, ela gostava disso e fingia acreditar em tudo até realmente acreditar...hummm, ela era realmente mais esperta que eu.E ao invés de ficar com raiva e querer matá-la, eu finalmente me rendi por completo a esse ser e aos meus 16 anos de vida e onze ao lado dela, redescobri aquela coisinha, e é ai que o texto muda.
Um dia com 16 anos eu redescobri a Aine, ela era alta, magra, loira, não tinha mais olho azul, mas falava super bem, me contava segredos estranhos (bem estranhos) e usava as minhas roupas (ficavam mais bonitas nela).
Ela falava do mundo, do mundo na visão dela e o modo como ela falava parecia o meu, o que eu tinha perdido a alguns anos atrás ela achou e pegou pra ela, ela falava rápido e sem virgulas e de todas as coisas que ninguém quer saber.
Foi ai que minha vida mudou e eu conheci alguém que pegava todos os meus jeitos e transformava em qualidades, conheci a Aine, o ser humano mais fantástico que ainda está vivo.
Minha melhor amiga, meu Presente eterno!
Ainda te engano se eu quiser viu!! :P
Dedicado a Aine Loureiro de Toledo, minha irmã, uma das poucas pessoas geniais ainda viva!
domingo, 27 de julho de 2008
...Ensaio sobre Closer...
Os seres humanos são impulsivos, e os que não são não são felizes. As atitudes impensadas são as verdadeiras, todos nós sentimos isso, mas elas são incertas, seus resultados são incertos, mas todos não são?!Mais uma vez, penso na honestidade dessa vez não como inatingível, mas como real, a honestidade real da promiscuidade das pessoas, e isso não é ruim, isso é humano.
Penso em tudo que gostaria de fazer cinco vezes antes de planejar de fato fazer, mas acabo nem fazendo, mais uma vez tudo isso pra nada, mas se faço logo que penso não volto atrás, e fico mais feliz, me sinto melhor e mais natural.
A POLIGAMIA é uma idéia inaceitável agora, mas quem sabe daqui a algum tempo, quando nos compreendermos melhor.
Quem sabe quando todo amor acabar, a gente não o ache por ai em outra pessoa pra trazê-lo de volta... Quem sabe?!
...Enquanto isso no reino dos meio honestos...
Se a gente tenta dizer toda a verdade pra alguém a gente acaba se sentindo culpado por ocultar algumas coisas sem querer, se a gente não diz, existe sempre o rótulo de desonesto pra nos perseguir.Mas e se a gente diz ?
Volto a me perguntar se o ser humano é mesmo ciente do que pode significar a verdade, se conhecemos tanto a nossa espécie pra poder ouvir qualquer coisa vindo dela e entender se estamos preparados para toda a honestidade que alegamos desejar como virtude em alguém. Por exemplo, se um homem sai com sua mulher e de repente, sem explicação aparente se lembra de outra e de como isso ou aquilo ao lado dela era incrível e diz imediatamente depois de formular a comparação o que acabou de fazer a mulher não suportaria, mas por quê?Se ela mesmo faz isso.
Combinamos que existem verdades que só machucam e são desnecessárias, tudo bem, mas como classificá-las exatamente?Todas as verdades machucam, e nós queremos ouvir todas as mais belas e antigas mentiras do mundo. "Eu te amo", "Você é a pessoa mais bela do mundo", "Você é a pessoa mais especial que já conheci", "Não. Eu nunca te trairia."... São todas frases tão vagas, mas existe uma real necessidade de ouvi-las.
Essas coisas me fazem entrar em conflito com todos os meus princípios e me perguntar "Até que ponto ESSE ser humano aguenta ou quer ouvir minhas verdades?" Não existe ponto na verdade não somos honestos e como todo bom desonesto mentimos quando dizemos "Seja sincero!"
Não seja a sinceridade não é uma característica social da nossa época, não tente ser um E.T., não comece a coisa sozinho, entre na dança e minta até pra você mesmo.
Os piores mentirosos são os meio honestos!
quinta-feira, 24 de julho de 2008
...Ensaio sobre T. P....
E foi ai que eu soube que existia um "termo" pra definir os meus sonhos e o que eu gostava de fazer (e até já fazia).Foi ai que eu pensei finalmente que no mundo, milhões de pessoas tinham o mesmo desejo que o meu, e foi desse desejo que bem provavelmente nasceu esse termo.Eu tinha o desejo de falar com o mundo com essa grande bolona e queria que as pessoas me ouvissem também, mas esse desejo não era um desejo artístico, não queria que as pessoas olhassem o mundo através dos meus olhos, eu queria gritar para que elas usassem seus próprios olhos e vissem o todo, onde eu sou só um pontinho de cor televisiva.
Eu não queria explodir bancos, eu queria que saíssem deles e de seus caixas eletrônicos notinhas de dinheiro do banco imobiliário; Eu não queria atacar caixas eletrônicos até destrui-los, eu queria DANÇAR COM ELES por horas; Eu não queria escrever frases de impacto pra que as pessoas sentissem vergonha de si, eu queria escrever frases pra que elas rissem de si; Eu não queria colocar uma grande baleia morta de mentira na praia pra que as pessoas se chocassem com os danos humanos ao meio ambiente, eu queria amontoar toda areia da praia num lugar só pra que as pessoas sentissem falta dela (LAND-ART??);eu não queria intimar gente rica por ser rica; eu queria fazer uma árvore com moedas de chocolate no centro da cidade para que os mendigos se sentissem ricos... e entre tantas coisas que eu queria fazer (e ainda vou) aparecem pessoas, livros, poesias, filmes e músicas me dizendo "Sim! Nós queremos isso."E daí eu me sinto grande como um profeta e acho que as pessoas merecem interrupções no seu dia-a-dia, porque elas pedem isso ao mundo, e o mundo fala aos meus ouvidos.
Se o que faço não mudar a vida de mais ninguém (além da minha), isso está errado, mas se uma pessoa me viu e ficou feliz pelo resto do dia com isso sem nenhuma explicação racional o que faço vale!
Um ato consciente de uma vida deliberadamente BELA... É ISTO... Isto é o tal
TERRORISMO POÉTICO (T.P.) pra mim!
quarta-feira, 23 de julho de 2008
...Ser ou não ser? Não ser!!...
Sabe aquela velha história de manos do mundo inteiro que repetidas vezes ouvimos "o dinheiro, compra tudo,amizades, mulheres, e até princípios", pois é...
Estar ao lado dele me entedia, pior do que isso, me enoja profundamente a forma como fala das coisas, repetitivo como o pai do Hamlet, só aparece pra falar a mesma coisa ou pra falar de sua própria vida como algo importante a ser lembrado e admirado pelos outros, terminando com a maldita frase "o que eu tirei disso tudo? Bom...eu estou vivo né?!".Como se fosse um grande feito DELE (e não de Deus ou sei lá) estar vivo.Grande coisa estar vivo, eu estou viva, as plantas estão vivas, os cães estão vivos e todos esses são mais importantes que ele porque não têm a falta de vergonha na cara de se vangloriar por simplesmente "não ter morrido até hoje".Mas pode ter certeza de que muito diferente desse pobre adolescente depre que foi o Hamlet, eu não vou ficar louca por causa dele.Eu nunca mais vou precisar ouvir idéias idiotas sem discutir, pelo menos não as idéias idiotas dele, não sei o que me faz ter educação com ele em momentos como esse.
Hoje é o fim de uma prostituição mental que estava estragando meu cérebro e por isso vou comemorar evitando ao máximo vê-lo.
Toda mãe é santa, até a minha, então que ele não pergunte nunca mais dela, nem diga o quanto a ama, eu não quero saber, ele não merece nem possuir esses sentimentos, ELA É SANTA!
Felizmente não te desejo mal, então isso não vai voltar pra mim não, mas espero que você continue nessa sua incrível e exclusiva arte de viver bem longe de mim. Essa não é a vida que eu quero!
Um brinde ao fim da prostituição mental pelo dinheiro, e um seja bem-vindo de volta à minha LIBERDADE IMAGINÁRIA!
Dedicado a um imbecil que me ensinou que se chamava papai!
terça-feira, 22 de julho de 2008
...Ensaio sobre o CAOS...
Procurar o Caos dentro do meu corpo é mais do que assumir que ele existe, é entendê-lo como belo, como a coisa mais natural e incrível que poderia sair de dentro de mim. Agora se além de procurá-lo eu realmente desejo encontrá-lo é necessário desfazer-me de velhos conceitos impostos e procurar as batidas dos tambores dentro do corpo, e isso não é tão fácil quanto parece, não é simplesmente dizer "Tá bom o papai Noel não existe" ou "Eu vivo numa gaiola de ouro"é desprender-se da concepção de "desprender-se" que se tem, é começar do zero de novo e ouvir o meu corpo, e só ele, claro que atualmente é impossível ouvir só o corpo e desprender-me de todas as concepções, pois então, tenho que deixar que o CAOS venha e modificado pelo tempo que seja, com sua beleza madura e se mostre, se mostre talvez mais CAOS por ter ficado tanto tempo reprimido, se mostre mais destrutivo, mais pés no chão, e com muito mais contato visual humano e honesto que é o que dá mais medo (ou você nunca se perguntou porque é tão legal olhar dentro do olho do Alex do Laranja Mecânica no começo do filme, isso porque ele é uma personagem, por alguns segundos?Porque você vê o CAOS e deseja ele tanto quanto Alex).
O que aconteceu todos esses anos comigo, com você e com todo mundo meu amigo é que enganaram a gente direitinho.Fizeram a gente enxergar o CAOS de forma distorcida e ruim, e associaram uma série de prazeres primitivos NOSSOS a esse contexto "RUINZIM".Mas agora a gente caminha para a verdadeira PRÁTICA mental que é duvidar, chegamos a um ponto que temos que voltar a ser DESCARTES e começar do zero...do zero mas de dentro onde está a resposta pra tudo.Vou abrir os mortos e procurar, no cheiro da carne...a reposta deve estar lá, talvez mas visível neles do que em mim.
..."Eu vou morrer quando eu quiser!"...
Hum... ontem começou tudo de novo, a vida começa varias vezes pra cada um de nós, percebi que não coloco mais data nas coisas, talvez eu queira que elas sejam eternas, como dizia Shakespeare "guardar alguma recordação sua seria admitir que posso esquecê-la",então eu estou deixando pra memória trabalhar no futuro e se lembrar por si.Pensando no tempo vi que ele realmente passou rápido, e que eu começo a usar muito essa frase como meus pais e avós, talvez daqui a só um pouquinho eu fique muito mais parecida com eles.E o tempo continua passando, como por exemplo, agora eu poderia estar correndo pelo quarteirão quando estou aqui, mas o tempo que passa é o mesmo, ou não?
A gente tem data de nascimento justamente porque vai morrer, que nem um enlatado... data de validade, mas se as palavras não são datadas elas ficam, e se o sentimento é humano, ele é universal.
Mas pensando bem pra quê que eu quero a eternidade das palavras, eu quero nascer e morrer como num processo circular e natural, como o Rei Leão, num ciclo sem fim, porque se até o Mufaza morreu, porque que eu acho que vou ser eterna (Mesmo que seja em palavras)?
Quero que tudo morra e ao mesmo tempo viva o que tiver pra viver, se tiver que ser como Shakespeare que seja, se tiver que ser como João da Silva, que seja também... que as coisas, pessoas e palavras vivam o quanto queiram viver até o dia de sua morte!E sem tormento...de ninguém!
Vai Dercy, vai que foi sua vontade, morrer quando quisesse!
Obs.: Dedicado a Dercy, uma mulher incrível, contemporânea, e que desafiou todas as crenças ficando até quando quis!
A gente tem data de nascimento justamente porque vai morrer, que nem um enlatado... data de validade, mas se as palavras não são datadas elas ficam, e se o sentimento é humano, ele é universal.
Mas pensando bem pra quê que eu quero a eternidade das palavras, eu quero nascer e morrer como num processo circular e natural, como o Rei Leão, num ciclo sem fim, porque se até o Mufaza morreu, porque que eu acho que vou ser eterna (Mesmo que seja em palavras)?
Quero que tudo morra e ao mesmo tempo viva o que tiver pra viver, se tiver que ser como Shakespeare que seja, se tiver que ser como João da Silva, que seja também... que as coisas, pessoas e palavras vivam o quanto queiram viver até o dia de sua morte!E sem tormento...de ninguém!
Vai Dercy, vai que foi sua vontade, morrer quando quisesse!
Obs.: Dedicado a Dercy, uma mulher incrível, contemporânea, e que desafiou todas as crenças ficando até quando quis!
domingo, 20 de julho de 2008
...De uns tempos pra cá...
Foi em algum desses dias que já passou que percebi; eu não escrevia mais cartas, não sabia mais fazer isso, não sabia mais descrever as coisas para que parecessem palpáveis no papel, não tinha mais quase amigos para fazê-lo também, porque escrever cartas não é tão simples agora, eu precisaria de um amigo em quem confiasse a quem não devesse muita coisa (nem dinheiro, nem satisfação, talvez só amor), e também precisaria ter algo para contar, algo que ele não soubesse, e tivesse interesse em saber, isso parece fácil, tendo em vista só estes itens, mas pra mim não é tão fácil porque me falta o primordial: VONTADE.Não tenho vontade de ver ninguém, não tenho quase saudades recentes de alguém, tenho saudades nostálgicas de datas (não de gente), e isso me faz lembrar o que muita gente já me dizia antes "um dia você vai crescer, e rir de tudo que você está fazendo", cresci e não estou rindo, não estou me achando superior aquela data, estou me achando chata.Como tudo era maravilhoso naquela época...blá blá blá, não vou começar esse discurso, quem viveu sabe como foi, e como eu era, mas talvez não saiba o que sou agora, ninguém parece saber.Por isso PAREI, e foi agora mesmo nesse dia, parei de tantas coisas chatas parei de me cobrar, de tentar ser mágica e infantil aos olhos alheios.
Fui ver o sol, o sol nascer e dividir o céu em cores, e aquela visão maravilhosa que um milhão de pessoas, quadros, fotografias, poetas e músicos tentam descrever com um milhão de palavras, eu vim que só podia ser uma coisa... FÁCIL;e essa visão fácil do mundo, me deu um novo propósito fácil de vida, não vou ser natureba, não vou ser budista, não vou ser nada disso, a partir de agora... Faço o resgate do presente EU dentro de mim.
Fui ver o sol, o sol nascer e dividir o céu em cores, e aquela visão maravilhosa que um milhão de pessoas, quadros, fotografias, poetas e músicos tentam descrever com um milhão de palavras, eu vim que só podia ser uma coisa... FÁCIL;e essa visão fácil do mundo, me deu um novo propósito fácil de vida, não vou ser natureba, não vou ser budista, não vou ser nada disso, a partir de agora... Faço o resgate do presente EU dentro de mim.
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